Esta euforbiácea é considerada como não exigente, em relação a condições climáticas, da solo fértil. Sempre é cultivada nos solos pobres, além disso o preparo mecânico fica a desejar. Não é racional essa errônea maneira de julgamento. Deve-se cultivá-la pelo menos em solos dispondo de boas propriedades físicas, a fim do sistema radicular desenvolver e explorar um grande cubo de terra, que supra sua pobreza e satisfaça a necessidade da planta em nutrientes.
Os solos mais convenientes são, portanto, os sílico-argilo-humosos e os argilo-sílico-humosos. Devem ser descartados os solos demais barrentos, onde a deficiência de oxigênio for maior que 2%; aqueles de pequena profundidade, sempre úmidos, pouco arejados, de difícil drenagem.
Os solos salitrados, os solos salgados precisam ser corrigidos pela drenagem, acompanhada do emprego de gesso, de enxofre, de matéria orgânica em fermentação. As quantidades são indicadas pela análise realizada em laboratório. Na sua falta pode-se experimentar uma tonelada ou mais por hectare. A lavagem com aguá abundante é imperiosa.
Causa esta salinidade a falta ou deficiência de drenagem do solo para escoamento das soluções salinas carregadas de cloreto de sódio ou sal de cozinha, e geralmente carbonato de cálcio, ácido silícico, óxido de ferro que por capilaridade vêm do subsolo. Também o solo é empanturrado pelas águas de chuva ou de rio, vindas dos lugares próximas ou distantes arrastando sais da superfície. A água evapora e o sal concentra-se. A impermeabilidade pode ter origem na estrutura e textura do solo. Ainda pode ser produzida pela aradura repetida sempre à mesma profundidade; forma espelho, camada lisa e dura; a água não infiltra.
A alfafa, a beterraba, o trevo suportam mais do que a maioria das plantas os solos salgados.
Os solos salgados são comum nas regiões áridas e semi-áridas.
Fontes:
PlanteBiodiesel
Aboissa
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sexta-feira, 4 de julho de 2008
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