sábado, 5 de julho de 2008

Pinhão-Manso: PLANTIO

A época a ser preferida é a em que as chuvas são regulares, primavera -- verão, para dispensar regas, proteções de maneira que a vegetação delas s beneficie, cresça e se desenvolva normalmente, não sofra os malefícios da estiagem após o plantio.

A substituição das mudas mortas deve ser feita logo que observada a falha, com as mudas, cerca de 15% -- 20% deixadas no viveiro.

ESPAÇAMENTO ENTRE AS PLANTAS - Pode-se adotar desde 2 m até 5 m segundo a fertilidade da terra, suas condições físicas, condições climáticas, modo de condução das plantas.

Adotando-se 2 m ou 2,5, pode-se aumetar o espaçamento para o dobro, por exemplo 4 m a 5 m. Também as variantes : 2 m na linha e 4 m entre as fileiras ou ainda 2,5 m por 5 m. Ainda se pode proceder à seleção da cultura, arrancando as plantas de baixa prodtividade, aumentando assim a área de exploração das restantes, ou enxertando com material das mais produtivas. A plantação pode ser em quadrado, em xadrez ou outra modalidade.

Quando se planta para constituir cercas vivas, o espaçamento é de 20 a 50 cm entre as sementes ou estacas, que são preferíveis.

ABERTURA E PREPARAÇÃO DAS COVAS

Abertas as covas no mínimo com 30 cm e igual 30 cm pelo menos de profundidade, mistura-se a terra dos 10 cm da superfície com 8 ou mais litros de estrume de bovino ou composto, ou 2 litros de esterco de galinha, ou torta de mamona ou de pinhão, ou terra do mato.

O plantio de raiz lavada ou em bloco pode ser imediato ao preparo da cova, desde que a muda fique com o colo ou nó vital a 4 -- 6 cm acima do nível do terreno; não importa a exposição das raízes; é preferível ao enterro do nó vital.

Depois do pegamento das mudas procede-se a fertilização com 100 g de nitrocálcio ou semelhante, 400 g de fosforita, fosfato-de-araxá, farinha de ossos, 50 g de cloreto ou sulfato de potássio. A mistura é incorporada aos primeiros 5 -- 10 centímetros, retirados de cima da cova no ato de escavação. Repete-se esta aplicação 6 meses mais tarde. Todos os anos repete-se a adubação, sempre aumenta de acordo com o crescimento e desenvolvimento da cultura, a produtividade.

QUEBRA-VENTOS

São múltiplos os efeitos ocasionados pelo vento segundo a maior e menor intensidade.

Os ventos, sem referência ao ponto extremo da furacão, arrancam ávores, provocamdanificações estruturais no vegetal, atrofiam o desenvolvimento vegetativo, encurtam a vida dos vegetais; quebram pernadas e galhos, deformam a copa; danificam as folhas; arrancam folhas e flores; prejudicam e retardam a fecundação pela evaporação da secreção do estigma; arrancam , ferem, esfolam os frutos, roçando uns contra outros; transportam sementes de ervas daninhas e outras; disseminam fungos e esporos.

O vento normal ativa a transpiração, removendo o ar úmido próximo à copa, a polinização e a frutificação.

Os ventos com pequena velocidade de 50 m por minuto ativam a transpiração das folhas mais do que os ventos muito fortes; estes retardam o fenômeno; os estomas fecham-se.

Os ramos e as folhas agitadas, em movimento pela ação do vento, evaporam mais do que nas calmarias.

Tanto prejudicam os excessivos ventos frios como os quentes.

Os ventos indesejáveis frios, quentes, fortes podem impedir o aproveitamento do terreno para cultura.

Os ventos constantes de efeito direto indispensável à cultura podem conduzir à erosão eólica, quando o terreno é arenoso ou pouco consistente.

O vento pode, entretanto, beneficiar a plantação, misturando o ar quente com o frio e impedir a formação de geada.

Em vista de tais consequências desfavoráveis do vento, é mister escolher face menos exposta à sua perniciosa ação.

A cobertura do solo com palha, capim gordura ao natural e outros capins picados constitui proteção segura contra o vento, obstante a evaporação, a perda da umidade do solo.

A cultura de plantas pode servir de amparo, de cortina à lavoura em exploração econômica. O envolvimento e amarradio das folhas das mudas é meio de evitar que o vento as resseque. O estaqueamento das mudas no plantio definitivo, e ainda das próprias árvores, é outro meio de luta contra os ventos constantes e as ventanias ocasionais.

Outro recurso contra as correntes eólicas indesejáveis é enxertar em porta-enxerto que forneça pequena copa; cultivar planta de pequeno porte; provocar o nanismo por meio de poda drástica das raízes e do caule, da planta de crescimento vagaroso e robusto.

As essências destinadas a constituir quebra-vento precisam ser escolhidas, segundo as condições ecológicas, de crescimento rápido, de fácil propagação, tanto quanto possível de aproveitamento da produção e do material do desbaste, resistentes a doenças e pragas, sobretudo comuns à cultura a proteger; de raiz pivotante para permitir a eliminação das superficiais laterais com a abertura de trincheira..

Fontes:

PlanteBiodiesel

Aboissa

Veja aqui as Fontes e a Bibliografia Consultadas

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