quinta-feira, 17 de julho de 2008

Óleo de mamona é utilizado como fluído em avião

O Brasil vai colher na safra atual 146 mil toneladas de mamona, o que representa 55,8% a mais do que na colheita passada. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento da produção foi estimulado pelo maior uso do óleo de mamona em vários produtos, até mesmo na fabricação de um fluido para aviões e foguetes.

O composto impede que o combustível congele quando submetido às baixas temperaturas enfrentadas em altitude. A mamona também é usada na fabricação de lentes de contato, batom, espuma para colchões, tintas e adubos.

A planta é resistente ao clima seco, o que a torna uma oportunidade para agricultores do semi-árido brasileiro. O Nordeste é responsável hoje por 93% da produção nacional do produto. Nesta safra houve crescimento de 7,3% na área plantada e de 45,3% na produtividade, em relação à última colheita. A produtividade atual é de 875 quilos por hectare, enquanto dez anos atrás era de 142 quilos.

O produtor nacional recebe R$ 74 pela saca de 60 quilos de mamona e, no primeiro semestre deste ano, houve arrecadação de US$ 6,18 milhões com a exportação de 3.416 toneladas de óleos derivados da planta. Na Bolsa de Roterdã, na Holanda, onde o óleo é negociado, o preço médio é de US$ 1.568 a tonelada.

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