quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Biodiesel direto do galinheiro

Resíduos da criação de galinhas, como as penas, podem ser usados para produzir biodiesel de baixo custo e boa qualidade, de acordo com um estudo realizado na Universidade de Nevada, nos Estados Unidos. Os pesquisadores ferveram as vísceras e resíduos de galinhas, que contêm 11% de gordura e são usados como alimento ou fertilizante, por causa do alto teor de nitrogênio. Extraíram a gordura em água fervente e a converteram em biodiesel usando hidróxido de potássio e metanol. Esse processo produz biodiesel de boa qualidade, comparável a equivalentes de soja e óleo de palma, de acordo com um artigo publicado em julho na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry. A meta é atingir um custo de produção de US$ 0,20 por litro, abaixo do biodiesel de soja, que custa de US$ 1,8 a US$ 2,1 por litro. A estimativa é que esse método possa gerar de 500 milhões a 750 milhões de litros de biodiesel nos Estados Unidos e 2 bilhões mundialmente.

Fonte: FAPESP

Consórcio vai plantar 60 mil hectares de palma

Projeto do Consórcio Brasileiro de Produção de Óleo de Palma/Dendê (Elaeis guineensis, Jacq.) - Vale/Biopalma prevê o plantio de 12,5 mil hectares da oleaginosa no centro-oeste do Pará em janeiro de 2011. Para tanto, a organização acaba de adquirir mais de 2 milhões de sementes pré-germinadas. A proposta do consórcio, que será o maior produtor de óleo palma das Américas, é a de ter 9,3 milhões de mudas plantadas em uma área de 60 mil hectares até 2013.

Na fase do projeto que cobre o período até 2011, está prevista a geração de 1.400 empregos. Com a fase seguinte - até 2013 -, esse número deve subir para 6 mil empregos diretos no campo, com geração de renda para 2 mil famílias de pequenos produtores rurais.

A empresa prevê que a partir de 2014 poderá usar o biocombustível no abastecimento da frota de 216 locomotivas da Estrada de Ferro Carajás (EFC).

As sementes foram obtidas por meio de melhoramento genético utilizando matrizes de dendê nativo da Amazônia brasileira em cruzamento com o dendê nativo da África. Com isso, a palmeira se torna mais produtiva, com maior longevidade, mais resistente e muito mais adaptada à Amazônia.

Histórico - Em junho, a Vale anunciou a formação do consórcio com a Biopalma da Amazônia S/A para a produção de biodiesel na Região Norte do País. Serão produzidas 500 mil toneladas por ano de óleo de dendê, sendo parte dessa produção transformada em 160 mil toneladas de biodiesel para a Vale, que serão utilizadas nas atividades da empresa. O restante do óleo de palma será comercializado pela Biopalma.

Este volume de biodiesel corresponde à redução de cerca de 12 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera durante a duração do projeto, em relação às emissões do diesel comum, desconsideradas as emissões relativas à cadeia produtiva do biodiesel. Esse quantitativo corresponde à emissão de mais de 200 mil carros circulando no mesmo período.

Fonte: DiárioNet

A vez da canola

A implantação da indústria de biocombustíveis BSBios possibilitou um salto na área plantada e na produtividade da região de Passo Fundo. Em quatro anos, a produção de Canola (Brassica napus L. e Brassica rapa L.) passou de zero para 10 mil hectares, diversificando o perfil agrícola. No ano passado, foram fabricados 90 milhões de litros de biodiesel pela usina.

Até o final de 2009, a empresa pretende produzir 115 milhões de litros, o que equivale a cerca de 75% da capacidade autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 159 milhões de litros. Os investimentos feitos no Rio Grande do Sul abrem uma nova perspectiva de oferta do produto para um mercado em franca expansão. A partir de 2010, entra em vigor o B5, a mistura de 5% de biodiesel no diesel.

- Temos um mercado ilimitado, baseado no número de empresas autorizadas a produzir biodiesel e em novos projetos para a região, comparando a capacidade produtiva ao consumo do produto no Estado e já considerando o mercado de B5
para 2010 - afirma o superintendente da BSBios, Erasmo Carlos Battistella.

Segundo estimativas da empresa, cerca de 20 mil famílias gaúchas, direta ou indiretamente, fornecem matéria-prima para a usina. No Rio Grande do Sul, o percentual de produtores da agricultura familiar é expressivo.

- Acreditamos que 50% dessas famílias sejam de pequenos produtores - diz Batistella.

A matéria-prima da BSBios é a soja, principalmente por causa do volume de grãos disponíveis - são cerca de 4,5 milhões de hectares plantados anualmente no Estado -, da liquidez de mercado e da grande quantidade de produto final, o biodiesel. Em todo o Brasil, a soja representa 85% da fonte do biocombustível, sendo o restante composto por gorduras animais, óleos reciclados e uma pequena parte de óleos de culturas alternativas.

A indústria tem programas de incentivo a culturas alternativas. A partir deste ano, como segunda matéria-prima, a canola será a alternativa à soja. Atualmente, 10
mil hectares de canola são dedicados à produção
de biodiesel, plantados por redes de cooperativas. Outras plantas, como mamona e girassol, ainda carecem de maior

- A canola é a melhor alternativa porque não concorre com a soja, nossa principal cultura - explica o superintendente da BSBios.

Os grãos de canola produzidos no país têm 38% de óleo, segundo informações da Embrapa/Trigo, de Passo Fundo. A soja tem 18%. Além disso, como biocombustível, é possível aproveitar os grãos que não tem excelente qualidade para a venda.

Outro ponto a favor é que a canola constitui a terceira maior commoditie do mundo, responsável por 16% da produção de óleos vegetais. Estima-se em 2 milhões de hectares a área anteriormente utilizada pelo trigo no Estado e agora disponível para as lavouras de canola.


Fonte:

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Inajá é a nova matéria-prima da Petrobras para biodiesel

A Petrobras Biocombustível está ampliando seus investimentos e diversificando a utilização das matérias-primas na fabricação do biodiesel. A estatal acaba de firmar um acordo com a Prefeitura do Município de Mucajaí, em Roraima, para a construção de uma usina para a produção de biodiesel a partir do inajá, uma palmeira oleaginosa nativa da região Amazônica cuja utilização para fins combustíveis ainda é inédita. O anúncio oficial do empreendimento, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), deve ser feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 14 de setembro, durante sua visita ao estado. O custo inicial da planta é estimado em R$ 7 milhões.

Pesquisadores da unidade da Embrapa em Roraima defendem o potencial energético da planta que pode chegar a produzir 3.690 litros de biodiesel por hectare ao ano, superando em produtividade outras fontes de óleo. No caso da soja - que representa cerca de 90% da produção nacional - a produtividade é de aproximadamente 500 litros por hectare. "A palmeira oleaginosa pode ser cultivada em todo o estado, com manejo barato, acessível ao pequeno produtor. Assim ela pode representar uma grande mudança na condição econômica do estado", disse Otoniel Ribeiro Duarte, pesquisador da Embrapa.

Ontem o braço de biocombustíveis da Petrobras e o Banco do Brasil assinaram o convênio de integração (BB Convir) voltado ao financiamento da agricultura familiar. Cerca de 60 mil famílias de pequenos agricultores poderão ter acesso à linha de crédito. Serão destinados R$ 90 milhões ao cultivo de oleaginosas, como a mamona e o girassol, para a produção de biodiesel nas usinas dos municípios de Quixadá, no Ceará, Montes Claros, em Minas Gerais, e Candeias, na Bahia.

Segundo a Petrobras, além de viabilizar condições de acesso ao crédito, por meio da parceria firmada com o BB, será assegurado o fornecimento de sementes, assistência técnica e logística para transporte da produção. Os agricultores conveniados assumem o compromisso de entrega de sua produção à empresa que, por sua vez, garantirá a compra dessa produção por preço de mercado ou pelos valores estabelecidos no Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) caso seja mais vantajoso para os agricultores.

De acordo com Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, a companhia também está flertando com várias possibilidades de aquisição ou composição de parcerias de unidades de produção, além de estudos para construir usinas de biodiesel. Nesta última alternativa já há, inclusive, a localização desta que seria a quarta unidade da empresa nesta área. "Estamos estudando o Pará", confirmou o diretor.

Pelos planos da Petrobras, há a intenção de dobrar a atual produção de biodiesel de 1,3 milhão de metros cúbicos por ano para 2,6 milhões de metros cúbicos por ano em 2013. "Isso virá das novas parcerias, das aquisições, construção de novas e velhas usinas e até do desengargalamento das unidades já existentes, que podem aumentar sua produção em até 50%", comentou o executivo.

Apesar de a produção de biodiesel hoje no Brasil estar muito além da demanda, novos investimentos continuam sendo anunciados. No Rio Grande do Sul, o grupo Camera Agroalimentos S.A. comunicou um aporte de R$ 30 milhões para a construção de uma indústria na cidade de Ijuí. A planta, que terá capacidade para produzir 300 mil litros por dia, deve começar a operar em abril de 2010. Atualmente a empresa é responsável por mais de 30% do volume de óleo de soja, canola e girassol produzido e comercializado no estado.

Fonte:

sábado, 5 de setembro de 2009

Abacate gera biodiesel e álcool etílico

Pesquisa destaca viabilidade do uso do abacate para produção de biocombustível. Do fruto se extrai as duas principais matérias-primas do biodiesel: óleo (da polpa) e álcool etílico (do caroço).


O abacate apresenta uma vantagem em relação a outras oleaginosas estudadas ou usadas para a produção de biocombustível, como a soja. O motivo é que do mesmo fruto é possível extrair as duas principais matérias-primas do biodiesel: óleo (da polpa) e álcool etílico (do caroço).

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que afirmam que o abacateiro pode ser uma cultura alternativa para a produção de biodiesel.

Óleo e álcool da mesma fonte

"O objetivo principal da pesquisa era a extração do óleo para produção de biodiesel. Mas, ao tratarmos o resíduo, que é o caroço, conseguimos obter álcool etílico. Isso, por si só, é uma grande vantagem, já que da soja é extraído somente o óleo e a ele é adicionado o álcool anidro", explicou Manoel Lima de Menezes, professor do Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Unesp, em Bauru, e coordenador da pesquisa.

O Brasil é o terceiro produtor mundial de abacate, com cerca de 500 milhões de unidades produzidas por ano. Cultivado em quase todos os estados, mesmo em terrenos acidentados, a produção se dá o ano todo, com 24 espécies que frutificam a cada três meses.

Óleos para produção de biodiesel

Não são todos os óleos vegetais que podem ser utilizados como matéria-prima para produção de biodiesel, pois alguns apresentam propriedades não ideais, como alta viscosidade ou quantias elevadas de iodo, que são transferidas para o biocombustível e o tornam inadequado para o uso direto em motor de ciclo diesel.

Segundo Menezes, o teor de óleo do abacate varia de 5% a 30%. As amostras coletadas na região de Bauru (SP) apresentaram, no máximo, 16% de teor de óleo. "Esse índice é similar ao teor de óleo da soja que, na mesma região, é de 18%", comparou.

Rendimento do abacateiro

"Teoricamente, é possível extrair de 2,2 mil litros a 2,8 mil litros de óleo por hectare de abacate", disse. O número é considerado por ele elevado quando comparado com a extração de outros óleos: soja (440 a 550 litros/hectare), mamoma (740 a 1 mil litros/hectare), girassol (720 a 940 litros/hectare) e algodão (280 a 340 litros/hectare).

Já o caroço do abacate tem 20% de amido. Com base nesse percentual, estima-se que seja possível extrair 74 litros de álcool por tonelada de caroço de abacate. Valor próximo ao da cana-de-açúcar, que possibilita a extração de 85 litros por tonelada, enquanto a mandioca fornece 104 litros por tonelada.

Apesar da enorme disponibilidade do fruto no Brasil, o óleo do abacate ainda é importado, pela falta de tecnologias adequadas para o processamento. O principal obstáculo para obtenção do óleo é o alto teor de umidade - o abacate tem 75% de água, em média -, que afeta o rendimento da extração. Esse foi um dos desafios que a pesquisa se propôs solucionar: aperfeiçoar as metodologias de extração para obter melhor rendimento.

Extração do óleo da fruta

De todos os métodos estudados pelo grupo orientado por Menezes, o melhor resultado foi obtido com a desidratação. Foi desenvolvido um forno rotativo, com ar quente e, após a secagem, a polpa foi moída e colocada na prensa, seguida do processo de suspensão com solvente. A partir desse momento, foi transferida para uma centrífuga de cesto, desenvolvida pelo grupo. "Com a força centrífuga, a polpa fica bem seca e o rendimento melhora", observou Menezes.

Da extração do óleo, passou-se para a produção do biodiesel, o que inclui uma etapa de purificação. Uma vez purificado, foi feita a síntese do biodiesel, já com o método tradicional utilizado atualmente, que é a reação por transesterificação (conhecido como método Ferrari), seguido pela caracterização por cromatografia gasosa.

Essa é a técnica exigida pela ANP 42, regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que define a caracterização e avaliação da qualidade do produto obtido e deve ser seguida pelos mercados comprador e fornecedor.

Hidrólise alcalina e enzimática

O primeiro estudo feito com o caroço foi a hidrólise enzimática, com a qual se obteve rendimento baixo, de cerca de 24 litros por tonelada. Agora, os pesquisadores estão iniciando uma nova etapa, que é a hidrólise alcalina e/ou ácida sob pressão, seguida por hidrólise enzimática para melhorar o rendimento.

Grande parte dos parâmetros físico-químicos está de acordo com as exigências da regulamentação ANP 42, com exceção do teor de glicerina total e acidez, que ficaram um pouco acima, segundo Menezes.

Os teores de enxofre, fósforo e sódio não foram determinados nessa etapa do projeto devido à dificuldade em encontrar laboratórios para executar os ensaios. Esses são aspectos que a pesquisa continuará analisando para que fiquem totalmente compatíveis com os parâmetros da ANP 42.

"Nosso objetivo é propor o emprego da técnica de espectrofotometria de absorção atômica, empregada na determinação de metais e desenvolver uma nova metodologia que possa ser adaptada para análise do fósforo", disse.

Como os demais resultados obtidos estão em conformidade com a regulamentação, os pesquisadores consideram que a metodologia empregada é adequada para realizar a síntese do produto.

Viabilidade econômica

Segundo o estudo feito na Unesp, as características do biodiesel do óleo de abacate são bastante semelhantes às verificadas com o biodiesel de soja, com exceção da coloração, que é esverdeada, diferente do amarelo no caso da soja. Mas isso não afetaria a qualidade.

"Na análise de carbono, a clorofila não alterou o resíduo de carbono que a norma estabelece. Ficou abaixo. Portanto, nesse caso, a cor não interfere na qualidade, é mais uma questão de aparência. Clarificar, portanto, é opcional, diferentemente da aplicação medicinal, em que clarificar levaria à perda de propriedades medicinais, ao passo que a coloração escura não tem apelo comercial na produção de cosméticos", disse Menezes.

A viabilidade econômica do biodiesel de abacate não foi foco dessa etapa do estudo nem é a especialidade desse grupo de pesquisa, segundo o coordenador. O custo do biodiesel ainda é alto. Produz-se óleo de soja a um custo de R$ 1,20 o litro. O álcool anidro para adicionar é comprado a R$ 0,74 o litro. O abacate tem a vantagem de oferecer as duas matérias-primas e, por enquanto, a um custo mais baixo que o da soja, segundo Menezes.

A extração do óleo e álcool do abacate ainda demanda investimentos em equipamentos. De acordo com o professor da Unesp, é necessário estudar o desenvolvimento de um despolpador - para separar a polpa do caroço - e produzir a centrífuga para obter máximo rendimento. O estudo resultou na apresentação de quatro trabalhos em congressos nacionais.

Fonte:

Governo quer começar a exportar biodiesel

BRASÍLIA - O governo quer exportar biodiesel brasileiro produzido a partir da soja e negocia a entrada do produto em vários países. Os principais compradores seriam os Estados Unidos e, principalmente, países da União Europeia, grande consumidora, mas que vem impondo barreiras à compra do produto brasileiro alegando que a produção local não possui sustentabilidade. A informação é do coordenador de agroenergia do Ministério da Agricultura, Tiago Quintela Giuliani, que participa neste quarta-feira, 19, da Câmara Setorial de Oleaginosas e Biodiesel. "Sustentabilidade é o nosso entrave para a exportação", disse.

Para ganhar o mercado externo, o governo, junto com o setor privado, realiza estudos para mostrar que o produto brasileiro é obtido de forma sustentável na maior parte do País. "O governo quer exportar, mas é possível que tenhamos que adequar a produção em algumas regiões para atender à União Europeia", disse Giuliani.

Em 2008, a produção e o consumo de biodiesel no Brasil foi de 1,1 bilhão de litros, mas a capacidade instalada do setor é de 3,3 bilhões, o que torna a capacidade ociosa em 2,2 bilhões de litros. A expectativa é a de que o consumo interno do produto passe para 1,6 bilhão este ano, com o aumento de 1 ponto porcentual, para 4% (B4), da adição do produto ao diesel usado como combustível de veículos. "Temos uma capacidade instalada bem superior ao consumo local", comentou o presidente da Câmara e coordenador geral de agroenergia do Ministério da Agricultura, Denilson Ferreira.

Para 2010, a expectativa é de um aumento de mais 400 milhões de litros com a possibilidade da entrada em vigor, já em janeiro, de uma fatia de 5% (B5). A decisão de elevar a cota caberá ao Conselho Nacional de Política Energética do Ministério de Minas e Energia, já que, pela legislação em vigor, o aumento pode ocorrer até 2013.

O consumo de diesel no País no ano passado foi de 44 bilhões de litros. "Cada um ponto porcentual de aumento é algo muito significativo", disse o presidente da Câmara. Ele lembrou que, como o Brasil é importador do produto, com o aumento da utilização do biodiesel, a balança comercial também é beneficiada com a redução da necessidade de compra de diesel.

Atualmente, cerca de 80% da produção de biodiesel brasileiro tem a soja como matéria-prima - o grosso da produção restante é proveniente de sebo bovino. Neste momento, o País busca outras fontes de matéria-prima, como o dendê e a canola.

Fonte: