Projeto do Consórcio Brasileiro de Produção de Óleo de Palma/Dendê (Elaeis guineensis, Jacq.) - Vale/Biopalma prevê o plantio de 12,5 mil hectares da oleaginosa no centro-oeste do Pará em janeiro de 2011. Para tanto, a organização acaba de adquirir mais de 2 milhões de sementes pré-germinadas. A proposta do consórcio, que será o maior produtor de óleo palma das Américas, é a de ter 9,3 milhões de mudas plantadas em uma área de 60 mil hectares até 2013.
Na fase do projeto que cobre o período até 2011, está prevista a geração de 1.400 empregos. Com a fase seguinte - até 2013 -, esse número deve subir para 6 mil empregos diretos no campo, com geração de renda para 2 mil famílias de pequenos produtores rurais.
A empresa prevê que a partir de 2014 poderá usar o biocombustível no abastecimento da frota de 216 locomotivas da Estrada de Ferro Carajás (EFC).
As sementes foram obtidas por meio de melhoramento genético utilizando matrizes de dendê nativo da Amazônia brasileira em cruzamento com o dendê nativo da África. Com isso, a palmeira se torna mais produtiva, com maior longevidade, mais resistente e muito mais adaptada à Amazônia.
Histórico - Em junho, a Vale anunciou a formação do consórcio com a Biopalma da Amazônia S/A para a produção de biodiesel na Região Norte do País. Serão produzidas 500 mil toneladas por ano de óleo de dendê, sendo parte dessa produção transformada em 160 mil toneladas de biodiesel para a Vale, que serão utilizadas nas atividades da empresa. O restante do óleo de palma será comercializado pela Biopalma.
Este volume de biodiesel corresponde à redução de cerca de 12 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera durante a duração do projeto, em relação às emissões do diesel comum, desconsideradas as emissões relativas à cadeia produtiva do biodiesel. Esse quantitativo corresponde à emissão de mais de 200 mil carros circulando no mesmo período.
Fonte: DiárioNet
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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