CORREÇÃO
A tendência natural do solo é tornar-se ácido, e tanto mais quanto mais intensiva é a cultivação. O oxigênio está sempre presente.
A maior ou menor acidez pode ser determinada pela análise do solo. É indispensável a correção para se obterem colheitas econômicas.
A correção processa-se com calcário dolomítico, que ainda torna o solo mais permeável; os nutrientes do solo se solubilizam, a vida dos micróbios benéficos é mais intensa, as minhocas são mais abundantes.
Emprega-se o calcário moído na razão, em geral, de 1 a 5 t por ano e por hectare.
No solo demais ácido. com pH abaixo de 4,5 as raízes não funcionam. A análise para tanto requer ser realizada em laboratório especializado, idôneo.
A análise indicará a quantidade de calcário, de gesso, de macroelementos, e microelementos nutritivos, outros recursos para o máximo de êxito da safra.
A calagem deve ser realizada cerca de 3 meses antes do plantio, com o calcário incorporado a uma profundidade de até 20 cm do solo, em duas aplicações, antes da aração e quando da gradagem específica para a correção do solo
ADUBAÇÃO
Os solos pobres e cansados devem ser melhorados com o emprego de adubo orgânico, estrume de curral, adubo verde e outros. Não se deve adubar somente com os elementos minerais essenciais, nitrogênio, fósforo e potássio. Melhores resultados obtêm-se adiciona cálcio, magnésio e enxofre. Ainda se melhora o solo aplicando-se os elementos minerais, os oligoelementos, cujas doses são muito pequenas.
As fórmulas de adubação devem ser indicadas pelas análises praticadas em laboratórios especializados.
A adubação de oitiva pode prejudicar a fertlidade do solo; os resultados são anti-econômicos; as colheitas são menores quando as adubações são realizadas sem critério científico.
Por falta em absoluto de indicação dos adubos para o pinhão, pode-se aplicar em cada ano, na cova da planta em produção, 20 litros de estrume, 120 g de nitrocálcio, 100 g de cloreto ou sulfato de potássio, 200 g de farinha de ossos ou fosforita.
Está ao alcance do plantador de pinhão descobrir qual a melhor fórmula de adubação para a sua lavoura, Para tanto, empregará doses maiores e menores de um adubo e conservará fixas as quantidades dos demais pelo menos durante três anos. O número de plantas precisa ser no mínimo três anos. O número de plantas precisa ser no mínimo três; de preferência mais de cinco. Todos os anos colhem-se separadamente as produções, que serão rigorosamente pesadas. A média de 3 - 5 grupos de plantas adubados diversamente, orientará qual é o melhor adubo.
São várias e excelentes as utilidades do esterco. Uma da mais importantes é levar ao solo material para formação de humos, que é a base da sua fertilidade e estabilizador da sua estrutura. Outro grande valor do esterco é que contém oligoelementos ou elementos minerais em doses muito reduzidas, que afetam a produtividade da planta.
Estas propriedades importantíssimas do humos são conferidas ao solo pelo mato das capinas, pelas plantas-adubos e pelos resíduos das colheitas. Todas essas três fontes de matéria orgânica, depois de incorporadas ao solo, estão em condições de promover a formação do humos, inclusive estabilizar a estrutura, o que não se consegue com materiais comerciais de preço elevado e de aplicações anti-econômicas.
O estrume, porém, deve passar antes por uma esterqueira para ser “curtido”. O estrume mal cuidado constitui mau cheiro, criatorio de mosca , grande disseminador de germe e moléstias.
O estrume, mesclado com o resíduo das colheitas, camas de animais de cocheira e estabulados, pode ser, depois de adicionado fósforo, enterrado em sulco diretamente no campo.
O excesso de palha apesar de roubar nitrogênio do solo, restitui em dobro ou mais, assim que for incorporado ao solo.
ADUBO VERDE
Pode ser cultivado nas linhas logo após a colheita da cultura, ou ser cultivado em outro local e ser transportado inteiro ou picado para o campo da lavoura.
O adubo verde de planta leguminosa tem a vantagem de adubar, com as raízes contendo bactérias azotadas, o terreno em que foi cultivado, e a nova plantação com suas folhagens.
O adubo verde deixou liberadas e movimentou as substâncias minerais do solo; fomentou a estrutura e sua consistência; aumentou a atividade dos microsseres; evitou erosão; impediu o mato de sementar; enriqueceu com 50 - 60 kg de nitrogênio gratuito, retirado do ar atmosférico; trouxe do subsolo ácido fosfórico e potássio; as minhocas ativam seus trabalhos, circulando pelos canais construídos pelas raízes.
O terreno que recebeu a folhagem ficou enriquecido de humos produzido por matéria orgânica. A mucuna preta, Crotolária paulina, Crotolária júcea produzem em média, 25 toneladas por hectare, de massa verde na terra cansada, e 50, o dobro, em terra boa. O guando fornece, por ha, 20 toneladas na terra pobre, e 45 na terra fértil. O feijão de porco 15 e 20 t/h.
PREPARO MECÂNICO DO SOLO
O arado de aiveca tem um efeito de revolvimento e enterrio das sementes e plantas daninhas melhor que os outros arados, por isso deve ser o usado para o preparo da area de plantio. O nivelamento deve ser feito por uma grade leve, de preferencia a niveladora. O solo pode ser preparado seco ou no ponto da friabilidade, dependendo de sua textura e estrutura.
Durante a lavragem incorporar-se-ão ao terreno os resíduos da cultura anterior; o adubo verde ou a vegetação espontânea, sem nada destruir pelo fogo, que substituirão o estrume. Segue a gradagem cruzada, o nivelamento da superfície, a abertura das covas para receber as sementes, as mudas do viveiro, provindas de sementes ou de estacas enxertadas ou não.
Fontes:
PlanteBiodiesel
Aboissa
Veja aqui as Fontes e a Bibliografia Consultadas
sábado, 5 de julho de 2008
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