Pesquisadores e técnicos discutiram nesta terça-feira, 26, os resultados preliminares do zoneamento agroecológico do dendê durante a VII Oficina Técnica do projeto Zondendê. O evento acontece na sala de treinamento da Embrapa Rondônia em Porto Velho das 8h30 às 12h.
Foi exposto o zoneamento agroecológico para a cultura do dendê em áreas desmatadas da região Amazônica, no caso no estado de Rondônia, pelo pesquisador da Embrapa Solos, Antônio Ramalho Filho, coordenador do projeto. Será feita apresentação geral do projeto Zondendê, Zoneamento Agroecológico do Dendê em Áreas Desmatadas da Amazônia Legal, e um balanço das atividades bem como os procedimentos metodológicos utilizados. Este projeto visa conhecer o potencial das terras para a cultura do dendê visando à produção de biodiesel. O projeto Zondendê é uma demanda do Ministério da Ciência e Tecnologia e é financiado pela Finep. Esse zoneamento, que teve início em 2005 e está na fase final, foca dois níveis tecnológicos, com alto nível e com baixos insumos, de forma a atender condições para a agricultura de larga e pequena escala.
Questiona-se a viabilidade da cultura no Estado em decorrência de significativo período de estiagem, explica o pesquisador, porém, espera-se que a resposta possa vir desse zoneamento, que será apresentado na oficina e discutido entre técnicos de instituições de Rondônia que poderão validar estes resultados.
O dendê apresenta alta produtividade de óleo, o qual é muito superior se comparado a outras oleaginosas com potencial para produção de biocombustível, além do fato de ser uma cultura já domesticada e de utilização comprovada na região. O pesquisador adianta que o Brasil tem potencial comparável a outros grandes produtores, como Malásia e Indonésia. No país, o cultivo do dendê está concentrado no Pará e sul da Bahia.
Com relação ao biocombustível, a Embrapa Rondônia, sob a coordenação do pesquisador Rodrigo Barros, em parceria com a Universidade Federal de Rondônia, UNIR, e a Embrapa Agropecuária Oeste, desenvolve pesquisas com as culturas do pinhão manso, pupunha, buriti e outras oleaginosas alternativas da região amazônica.
Fonte: Rondonoticias
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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