De acordo com os ativistas, Minc está contrariando seu discurso de posse, quando afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não permitiria a redução da reserva legal de áreas verdes na maior floresta tropical do mundo. O documento já circula na internet e traz a assinatura de 13 entidades, como WWF Brasil, Greenpeace, Amigos da Terra e Instituto Socioambiental.
Neste domingo, o ministro negou que seu aval à liberação de novas áreas de plantio de cana - em acordo com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes - ponha em risco a proteção do Pantanal. De acordo com Minc, o novo zoneamento da cana, que permitirá o plantio em terras do Planalto Pantaneiro, não ameaça as riquezas naturais da região.
- O Pantanal não vai virar canavial. Não vai haver nenhuma nova usina de cana no Pantanal - afirmou Minc.
O ministro negou que o acordo atenda a interesses da bancada ruralista no Congresso, como acusam as ONGs. Ele disse que o plantio da cana só será liberado em áreas hoje ocupadas por pastagens e outras lavouras.
Minc contestou trechos de reportagem publicada sábado no jornal "O Globo", informando que o presidente Lula assinará, nos próximos dias, um decreto com novas regras para o plantio de cana no Pantanal e na Amazônia.
- Isso ainda não está decidido. Pode ser um decreto ou uma portaria conjunta entre mim e o Stephanes - disse.
Leia a íntegra do manifesto das ONGs ambientalistas.
Fonte: - Bernardo Mello Franco
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